domingo, 23 de março de 2014

Banksy é um enigmático artista de rua, famoso por sua forma de grafitar com stencil e suas críticas sociais e políticas, e principalmente pelo fato de ser completamente anônimo. Ninguém pode afirmar com exatidão, nenhuma informação pessoal sobre o perfil do artista. Segundo o conceituado tabloide inglês Daily Mail, o seu nome verdadeiro é Robin Banks, e ele nasceu em Bristol em 28 de Julho de 1973, mas as informações jamais foram confirmadas, aumentando ainda mais o mistério em cima de sua identidade e anonimato.
Mas o fato de Banksy não ter uma imagem pública como um ídolo ou celebridade comum, não significa que ele não seja famoso. Muito pelo contrário, suas obras sempre são avaliadas por alguns milhares de dólares ou libras. Alguns cidadãos que tem suas residências grafitadas pelas mãos de Banksy, conseguem aumentar alguns zeros no valor de seus imóveis na hora de vendê-los, como foi o caso de um imóvel bastante deteriorado em Liverpool que conseguiu ser vendido por aproximadamente uns R$ 300,00, apenas pelo fato de ter uma cabeça de rato gigante feita por Banksy grafitada em um dos muros laterais. O artista britânico já teve uma de suas obras vendidas por nada menos nada mais do que R$ 776,00. Dentre a legião de fãs e admiradores do grafiteiro, estão Angelina Jolie, Brad Pitt e Christina Aguillera que adquiriu uma imagem da rainha Victoria lésbica.
A opinião pública a respeito de Banksy sempre se divide em uma forma de relação Amor/Ódio. Em Bristol, sua cidade natal na Inglaterra, a prefeitura local contratou funcionários para "limpar" as ruas da pichação, mas eles não sabiam que as pinturas de Banksy não eram consideradas mera pichação, e acabaram cobrindo um mural de mais de 7 metros de comprimento que continha uma obra do artista com uma camada grossa de tinta preta. Consequentemente o conselho municipal de Bristol determinou que o caso deveria ser investigado e que todas as obras de Banksy pela cidade deveriam ser preservadas. Já o crítico de arte, escritor e também artista britânico Matthew Collings, não vê tanta beleza assim nas pinturas de Banksy, segundo suas próprias palavras "Não há nada de interessante sobre Banksy. Quando vi suas pinturas por aí, pensei: é um pouco de entretenimento em um lixo no muro. Agora se supõe que a gente tenha que ver isso seriamente. Mas é óbvio que não é nada de mais."
Em outubro de 2013, Banksy esteve em Nova Yorke e se lançou em um projeto artístico intitulado de Better Out Than In, onde ele prometeu espalhar regularmente suas obras pela cidade. O que rapidamente fez com seus começassem uma caça ao tesouro por toda a cidade à procura de suas ilustres pinturas. E como já era de se esperar, a campanha artística espalhou muita polêmica e gerou uma grande repercussão pela metrópole americana. Muitas pessoas queriam ver e fotografar as suas obras quando encontradas, mas ao mesmo tempo muitos queriam depredar os lo cais onde elas estavam registradas, o que gerava uma série de conflitos entre pequenas multidões que se formavam em torno das pinturas. Dentre as pinturas com temática fortemente crítica, Banksy criou um jardim dentro de um caminhão que se locomovia pela cidade. Foi uma forma que o artista encontrou de gerar reflexão nas pessoas a respeito do quanto a natureza vem se afastando das grandes cidades dia após dia. Ao ligar para o número 1-800-656-4271, e depois discar o número 3, é possível ouvir um áudio guia do jardim.
Mas o que mais deu o que falar na verdade foi a barraca que Banksy montou no Central Park em Nova Yorke, vendendo suas obras originais por míseros 60 dólares. E o resultado foi: As telas simplesmente não venderam, e as poucas que venderam foram na base do chorinho por desconto.
Veja a reação das pessoas neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=zX54DIpacNE Outra tirada sensacional que recebeu destaque nesta visita a Nova Yorke, foi quando ele colocou um boneco gigante do Ronald parado em frente a um Mac Donald´s, enquanto uma pessoa ficava engraxando seus sapatos. O feito aconteceu uma hora por dia durante uma semana.
“Não é minha definição de arte”, afirmou o prefeito. “Ou talvez seja arte, mas não deveria ser permitido. E acho que é exatamente isso que a lei diz.” O artista de Bristol foi rejeitado não apenas pelas autoridades, mas também pelos artistas de rua e grafiteiros de NY. Muitos grafiteiros locais depredaram as obras de Banksy, e um grupo de arte de guerrilha também anônimo, intitulado de TrustoCorp, tentou ironizar o fato de Banksy manter uma postura rebelde e crítica sendo que se tornou um multimilionário através da arte de rua.
Se quiser saber mais a respeito deste respeitadíssimo e polêmico artista britânico Banksy, assista o documentário dirigido por ele "Exit Through the Gift Shop". Segue o link para facilitar a sua vida: https://www.youtube.com/watch?v=2gG816UvtCA Você pode acompanhar o trabalha de Banksy em seu site oficial.

domingo, 14 de julho de 2013

  Apesar de estarem na moda há algum tempo já, estampadas em diversos tipos de roupas, tatuadas em centenas de indivíduos que vemos nas ruas, a maioria das pessoas ainda não conhece os significados da Caveira Mexicana e da Catrina.

O Dia dos Mortos é celebrado nos dias 1 e 2 de Novembro no México.
 
  Diferente de como é no Brasil o Dia de Finados, onde em um clima nostálgico as pessoas se dedicam a sentir saudades, homenagear e fazer missas para entes queridos e amigos falecidos, tendo a esperança de que foram recebidos no paraíso por Deus. No México as coisas são bem diferentes... Os mortos são homenageados com grandes festas, regadas de tradições, músicas, brincadeiras, bolos e doces em formatos de caveiras e ossos. Estas festas receberam tanto reconhecimento internacional, que além de receberem turistas do mundo inteiro todos os anos, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) a declarou como patrimônio da Humanidade.

  Além do México, o Dia dos Mortos também é celebrado em vários países da América Central. Nos Estados Unidos é celebrado em regiões onde há maior concentração da população mexicana.
  No México a origem desta celebração é anterior chegada dos Espanhóis, e nesta época era comum a preservação de crânios como se fossem troféus, e depois eram exibidos durante os rituais que celebram a morte e o renascimento.  Mas existem relatos de que os povos Maias, Astecas, Purépechas, Náuatles e Totonacas, já realizavam cultos e rituais onde era feita a celebração de ancestrais, há pelo menos 3 mil anos.




Para os povos antigos, a morte renasce das cinzas, e a morte não tem a mesma definição que os cristãos a atribuem. Não existe essa ideia de céu e inferno ou castigo e recompensa após a morte. O oposto disso, acreditavam na verdade que o caminho direcionado às almas dos mortos, era definido pela forma como morreram e não pela sua conduta e seus atos em vida.



 
  A Caveira Mexicana tem origem nas festividades dos povos da época pré hispânica, que eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a "Dama de la Muerte" (dama da morte), atualmente relacionada com a personagem La Catrina, de José Guadalupe Posada (1852-1913)
  As caveiras do artista são cheias de vida. Vestidas de gala, à cavalo, em bicicletas etc, além de belas ilustrações também carregavam em si mensagem sociais e políticas.
  A "La Catrina", por exemplo, é uma sátira dos indígenas que, enriquecidos durante o Porfiriato (período no qual o México esteve no controle do general Porfírio Díaz) renegavam suas origens e costumes copiando modas europeias.


José Guadalupe Posada foi quem popularizou "Las Catrinas" através da sua arte.

Fontes:
http://mochilabrasil.uol.com.br/blog/dia-de-muertos-mexico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Mortos





 
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